(Se desejas partilhar as informações que te enviar com outras pessoas, por favor, fala comigo primeiro. Algumas informações não podem ser partilhadas publicamente.)
Neste mundo, tudo tem a sua hora; cada coisa tem o seu tempo próprio.
Eclesiastes 3:1
Olá
Escrevo esta Newsletter já em terras portuguesas. E a sensação que tenho é que a minha temporada no Logos Hope já foi há imenso tempo. Agora o que escrevo são memórias de um tempo que espero nunca esquecer.
Aqui deixo-te com os acontecimentos no Egito.
(Esta newsletter vai ser um pouco maior do que as outras, por isso se quiseres, podes ler apenas o que estiver a negrito.)
Lembrando o Egito
Fomos recebidos no Egito com grande festa. Olhávamos para o porto e víamos muitas pessoas e um grupo a dançar ao som de uma música animada. Até lançaram balões ao ar só para celebrar a chegada do Logos Hope a Port Said (porto a 3 horas do Cairo).
Ali éramos como celebridades. Onde quer que fossemos, as pessoas olhavam para nós, tentavam meter conversa connosco ou pediam-nos para tirar fotos. (Uma coisa que aprendi é que os egípcios gostam muito, mas mesmo muito, de tirar fotos.)
Embora também tivéssemos shore passes, não tínhamos limite de dias para sair do navio. Então, desde o primeiro dia comecei a explorar aquela região e a provar as comidas de lá.
Estávamos agora no segundo país do Médio Oriente. E a comunicação tornou-se mais difícil, uma vez que o número de pessoas capazes de falar inglês eram poucas. Isto fez com que um dos voluntários (que esteve connosco no Logos Hope durante o tempo no Egito) nos desse aulas de árabe.
Este foi um dos portos mais desafiantes, juntamente com o Líbano. O que fez com que fossem os meus preferidos. Ao contrário do Líbano, aqui foi-me muito mais fácil criar conexões com os locais, mesmo sendo imensas pessoas a visitar a Bookfair. Fiz boas amizades que espero que possam continuar. Neste porto, estava mais relaxada e não me sentia tão frustrada se não conseguisse fazer tantas conexões (o que não aconteceu no Líbano).
Deus mudou o meu pensamento nesse porto. Em vez de dar lugar ao desânimo por não conseguir falar de Jesus a tantas pessoas como em Montenegro e no Chipre, comecei a pensar: Deus sabe que há muitas pessoas a virem à Bookfair, Ele sabe com quem devo ou não falar, então vou aproveitar as oportunidades que Ele me der par (a falar com pessoas, e se não conseguir ter boas conversas hoje, Ele também sabe disso.
(Foto 1 – equipa da Bookfair – faltam algumas pessoas. Foto 2 – Eu e uns amigos a passear por Port Said)
O meu único C-Day foi visitar um centro desportivo, onde pudemos conectar com adultos e adolescentes através do desporto. No final, deram-nos doces e um ramo de flores a cada um. Também nesse dia um amigo meu organizou um evento em que aprendemos a dançar Cèilidh (pronuncia-se Kay Lee), uma dança tradicional da Escócia. Foi um dia muito bom.
E ainda, tive a oportunidade de ir ao Cairo e ver as pirâmides, as esfinges e camelos.
Duas Histórias
S.
A primeira vez que vi o S., eu estava na Info Desk. Começámos a falar sobre o preço de alguns produtos da livraria, mas logo várias pessoas apareceram a fazer-me questões e tivemos de acabar a conversa.
Mas ele voltou lá e começamos a falar novamente, agora sobre a minha experiência no navio. E pude partilhar com ele o quão bom era estar num ambiente em que todos servimos o mesmo Deus. Eu estava novamente na Info Desk, o que significa que pessoas começaram a vir para me fazer perguntas. Desta vez, ele ficou mais tempo.
E não foi a última vez que o vi. A verdade é que ele estava constantemente a ir ano navio, porque estava admirado com a nossa simpatia e disponibilidade para estarmos ali a servir as pessoas. Chegou a fazer amizade com várias pessoas do navio e até teve mais do que uma tour.
Ora pelo S.
🙏 Ora para que ele possa vir a conhecer o verdadeiro amor de Jesus por ele. Que estas idas ao navio não tenham sido em vão.
A primeira vez que vi a A. e a mãe, eu estava a vender bilhetes para a livraria na White House. Como eram tantas pessoas a comprar bilhetes, não memorizei a cara delas. Mas um dia, estava eu a passear por Port Said com uns amigos, quando a A. e as suas amigas (uma delas era a C.) me abordaram. Começámos a falar, eu convidei-as para ir ao navio e foi aí que a A. disse: ‘Eu já fui, não te lembras?! Foste tu que vendeste os bilhetes para mim e para a minha mãe.’
A partir desse momento, a A. e a mãe e algumas das amigas começaram a ir mais vezes ao navio. Um dia pudemos ter uma boa conversa (eu, a A. e a mãe) no ICafé. Elas deram-me prendas e depois mostraram-me bons sítios para comprar souvenirs.
Ora pela A., pela sua mãe e pela C.
🙏 Elas fazem parte da igreja ortodoxa. Ora para que continuem a buscar a Deus e a buscarem ter uma íntima relação com Jesus.
🙏 Ora também para que eu continue a manter contacto com estas pessoas que conheci neste porto.
Agora em Portugal, ora para que:
🙏 Deus me ajude a viver aqui também o que aprendi no navio.
🙏 Que tenha um coração mais aberto para orar e dar para outros países no mundo.
🙏 Que continue a fazer boas conexões com as pessoas da minha vizinhança e a quem Deus me levar, tal como acontecia no navio.
🙏 Que Deus me ajude a focar também no meu trabalho em terra. E que eu consiga lidar com as saudades das pessoas que conheci no navio e com as saudades de trabalhar na Bookfair.
Pedido Especial
🙏🙏Ora pelos terramotos que aconteceram na Turquia e na Síria, que também foram sentidos no Líbano e outros países. A minha amiga Wassila (libanesa) partilhou comigo que lá têm estado grandes tempestades, com temperaturas muito baixas e que sente medo. Ora para que Deus conforte também o seu coração.
Como posso orar por ti? Envia-me motivos de oração.
Obrigada por estares comigo na minha caminhada deste lado da vida. Soli Deo Glória.
Deus te abençoe,
Rute Vivas 😊
Queres fazer um donativo ou uma oferta mensalmente?
IBAN PT50 0035 0685 00005367630 19
Descritivo Donativo Rute Vivas